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sábado, 11 de junho de 2011

Fatos curiosos dos mais clássicos filmes de Terror

Psicose
A cena do chuveiro é uma das mais clássicas cenas de assassinato na história do cinema, sendo que consiste em cerca de 77 takes individuais resultando em apenas 3 minutos de cena com 50 cortes, e em nenhum momento é mostrada a faca penetrando na carne da vítima.
Esta é a curiosidade mais inútil e irrelevante deste post, mas Psicose foi o primeiro filme norte-americano a retratar uma descarga de banheiro sendo acionada, o que era considerado de mau gosto na época.
O livro no qual foi baseado o filme (Psycho, de Robert Blotch) foi inspirado pela história de Ed Gein, um serial killer que na vida real fez coisas ainda mais sinistras, incluindo a necrofilia, em Winsconsin, EUA. O assassino inspirou também os filmes O Massacre da Serra Elétrica e O Silêncio dos Inocentes.
A Paramount não queria que Hitchcock dirigisse o filme, preferindo que se envolvesse em outras produções. Classificou o livro como impossível para um filme e repulsivo demais. Negaram ao diretor o orçamento usual, então Hitchcock financiou o filme pela Shamley Productions (sua produtora), filmando nos estúdios da Universal. O orçamento foi mantido abaixo de um milhão de dólares, uma das razões para filmar em preto e branco. Além do motivo financeiro, a cena do chuveiro teria sido um dos fatores decisórios, por ficar esteticamente melhor e menos sangrenta.
Halloween
Este clássico do cinema de horror foi feito com um orçamento baixíssimo. Para se ter uma idéia eles não tinham dinheiro para fazer os figurinos dos atores, por isso foi pedido que eles fossem para o local de gravação usando suas próprias roupas. Jamie Lee Curtis gastou menos de 100 Dólares em uma loja de departamentos comprando as roupas que ela usa no filme.
A falta de grana também afetou a criação da máscara usada por Michael Myers. Como não havia orçamento para fazer uma, eles compraram a máscara mais barata da loja, a do capitão Kirk (William Shatner). Depois ela foi pintada de branco, teve os olhos aumentados e o cabelo penteado para cima.
A casa onde vivia Myers precisava parecer abandonada durante o filme, mas na cena inicial ela deveria ter uma cara habitável. Para isso toda a equipe de produção e os atores trabalharam limpando o local, arrumando os móveis, colando os papéis de parede e ligando a água e a eletricidade. Isso é o que eu chamo de esforço conjunto.
Halloween foi um dos filmes que definiu a “mocinha” do filme de terror. Aquela garota pura, de caráter firme e inocente, em contraste com as que morrem logo, sexualmente ativas e usuárias de álcool, tabaco e outras coisinhas.
A Hora do Pesadelo
Robert Englund é um dos poucos atores que interpretou o mesmo personagem de terror oito vezes consecutivas. Além dele somente Doug Bradley, que interpreta Pinhead na série cinematográfica Hellraiser conseguiu tal feito. Tobin Bell, que faz o Jigsaw em Jogos Mortais está no sexto filme, mas especula-se que este será o último.
A Hora do Pesadelo foi o primeiro filme de Johnny Depp, mas a curiosidade aqui é que ele foi ao set de filmagem apenas acompanhando um amigo em um teste para o elenco, o ator Jackie Earle Haley que viria a interpretar o vilão Freddy Krueger na refilmagem lançada em 2010. Neste dia o diretor Wes Craven viu Depp e pediu que ele participasse do teste.
Poltergeist – O Fenômeno
Quem não ficou com medo de TV fora do ar depois deste filme?
Diversos rumores circularam a respeito de uma suposta maldição que pairava sobre o filme, o que se deveu especialmente à morte de quatro atores durante os seis anos entre o primeiro e terceiro filme da série, com um quinto ator falecido em 2010. As “vítimas” incluem:
Dominique Dunne, ( interpretava a irmã mais velha no primeiro filme) foi estrangulada e morta por um namorado ciumento em 1982, com 22 anos.
Heather O’Rourke, ( Carol Anne, a personagem principal) faleceu em 1988, com 12 anos, inicialmente diagnosticada com gripe, que evoluiu para sepse e obstrução intestinal.
Julian Beck, ( Kane no Segundo filme), morreu com 60 anos em 1985 de câncer no estômago.
Will Sampson, (Taylor no Segundo filme) 53 anos, morreu em 1987 com falência renal em pós operatório.
Outro fato interessante foi a atitude amistosa do diretor Steven Spielberg, que para tranqüilizar a atriz JoBeth Williams (mãe de Carol Anne) que estava com medo filmar a cena da piscina pela quantidade de equipamentos elétricos ao redor entrou na água junto e disse: “Agora se uma luz cair aqui, nós dois vamos fritar”.
A Noite dos Mortos-Vivos
Se hoje é tão comum falar de zumbis, saiba que tudo se deve a este filme criado por George Romero. Antes dele o termo era usado para pessoas vivas que se tornavam escravas através do vodu. É curioso notar que apesar de ter definido o comportamento dos mortos-vivos, o termo zumbi nunca é utilizado neste filme.
O Massacre da Serra Elétrica
Ao contrário da maior parte dos filmes de terror, O Massacre da Serra Elétrica é considerado um filme artisticamente relevante em meios onde tipicamente não existe participação do gênero. O Museu de Arte Moderna de Nova Iorque adicionou o filme à sua coleção permanente. Apareceu em sexto na lista Top 50 Filmes Cult da Enterteinment Weekly, foi listado como um dos filmes mais controversos de todos os tempos pela The Times , foi considerado em 2005 e 2010 como o maior filme de horror pela revista Total Film, com nomes de peso no júri, como John Carpenter, Wes Craven e George Romero entre outros.
Pessoalmente concordo com o fato de ser um dos melhores filmes de horror de todos os tempos, sendo capaz de gerar intenso desconforto emocional não só pelas imagens, mas pelos sons. Além disso, dá espaço para bastante reflexão de temas que vão dos direitos dos animais, passando por mudanças nos modelos de produção até o sexismo em filmes de horror.
O Exorcista
Assim como em Poltergeist, acreditava-se que este filme era amaldiçoado. O próprio autor do livro em que o filme é inspirado confirma que houveram estranhos acontecimentos no set de filmagem.
Quando um incêndio destruiu todos os cenários do filme apenas o quarto de Regan não foi atingido. O diretor do filme pediu várias vezes a presença de um padre para benzer o set.  Durante as filmagens o ator Jack MacGowran morreu de gripe.
Os abusos do diretor William Friedkin com o elenco ficaram mundialmente conhecidos. Ele disparava tiros atrás dos atores para que eles se assustassem de verdade. As atrizes Linda Blair e Ellen Burstyn se machucaram durante as filmagens. William chegou a dar um tapa no reverendo William O’Malley, que interpreta o padre Dyer, para conseguir uma reação mais extrema frente às câmeras.
O livro que deu origem ao filme é baseado em um exorcismo real, realizado por um padre jesuíta. Segundo o reverendo William O’Malley o filme é 80% verdadeiro, sendo que uma das diferenças foi o fato do exorcismo real ter sido feito em um garoto.
Todas as vozes demoníacas de Regan durante o filme foram feitas pela atriz de rádio Mercedes McCambridge sem o auxílio de efeitos especiais. O diretor prometeu creditá-la no filme, mas não houve nenhuma menção ao seu trabalho no filme. Isso virou uma disputa judicial, que só teve fim quando o Screen Actors Guild entrou no jogo e a Warner Bros. colocou o nome de Mercedes nos créditos.
Amityville
James Brolin (que interpretou George Lutz) inicialmente não teve interesse quando foi convidado a fazer o filme. Não havia script pronto e o ator pegou o livro no qual se baseia o filem para ler. Começou a ler por volta das 19:00 e às 2:00 ainda lia. Em uma parte especialmente tensa do livro, uma roupa que havia pendurado mais cedo caiu, e o ator tomou um susto, pulando da cadeira. Nesse momento decidiu que estava interessado na história e concordou em atuar no filme. O ator é pai de Jason Brolin (Bush e Os Goonies), sendo interessante notar a semelhança dos dois.
O filme é baseado em um livro (The Amityville Horror) declarado pelo autor Jay Anson como uma história real, relatada por George e Kathleen Lutz, que teriam vivido na casa mal-assombrada e passado por experiências sobrenaturais. Os Lutz venderam os direitos do livro a Anson.
It – A Obra Prima do Medo
Quando está em sua forma física o monstro se torna Pennywise, um palhaço com dentes pontiagudos e longas garras. A inspiração para sua forma no filme veio do serial killer John Wayne Gacy, que se vestia de palhaço para entreter crianças.
Drácula
Mais de 160 atores interpretaram o infame Conde Drácula em filmes, mais do que qualquer outro personagem de terror. O mais clássico foi Bela Lugosi. Christopher Lee, Frank Langella, Gary Oldman, Jack Palance, Gerard Butler, Dominic Purcell e George Hamilton foram alguns dos outros atores a interpretar versões do Conde, algumas não tão bem sucedidas.

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